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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A menina do Mar

É tempo de verificar se têm estado atentos à leitura da obra.
Para isso podem começar a jogar e testar os vossos conhecimentos.

Jogar e testar!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A CLASSE DOS DETERMINANTES

“Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda da casa havia um jardim de areia onde cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e roxas.”
Na tua aula de Língua Portuguesa ouviste ler parte do livro “A Menina do Mar”. Pois bem, este é o primeiro parágrafo do livro. Neste momento já deves estar a imaginar o motivo pelo qual determinadas palavras estão com cor diferente. É isso mesmo! Vamos relembrar uma classe de palavras que já aprendeste no primeiro ciclo: a classe dos determinantes
Então o que são determinantes? Determinantes são palavras que vêm antes dos nomes.
Variam em género (masculino/feminino), número (singular / plural) e pessoa (1.ª, 2.ª e 3.ª do singular e 1.ª, 2.ª e 3.ª do plural) e concordam sempre com o nome que acompanham.
Os determinantes servem para dar mais informações sobre o nome que acompanham e, por isso mesmo, estão agrupados em subclasses: artigos (definidos e indefinidos), possessivos, demonstrativos e outros que estudarão mais tarde.
Que informação dá cada subclasse?
Os artigos definidos referem-se sempre a um ser ou objecto já mencionado anteriormente e/ou já conhecido.
Exemplo: O Rafael é colega mais pequeno da turma.

Os artigos indefinidos referem-se a um ser ou objecto não conhecido e/ou não identificado.
Exemplo: Um aluno do 5.º 6 ganhou um prémio.

Os determinantes possessivos indicam que algo pertence a alguém (pode ser só ou um ou mais possuidores).
Exemplo: Miriam trouxeste o teu livro de Língua Portuguesa?

Os determinantes demonstrativos indicam a posição de um ser ou objecto em relação à pessoa que fala ou de quem se fala.
Exemplo: Alex esse livro tem gravuras?

sábado, 12 de janeiro de 2008

Sophia de Mello Breyner Andresen

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

Durante as próximas aulas iremos ler “A Menina do Mar” escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen. Antes de iniciar a leitura da obra é necessário conhecer a escritora e as suas motivações. Assim, aqui fica uma autobiografia para aguçar o apetite.

"Nasci no Porto mas vivo há muito em Lisboa.
Durante a minha infância e juventude passava os verões na praia da Granja, de que falo em tantos dos meus poemas e contos.
Estudei no Colégio Sagrado Coração de Maria, no Porto, e quando tinha 17 anos inscrevi-me na Faculdade de Letras de Lisboa, em Filologia Clássica, curso que, aliás, não terminei. Antes de 25 de Abril de 1974 fiz parte de diversas organizações de resistência, tendo sido um dos fundadores da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos.
Depois de 25 de Abril de 1974 fui deputada à Assembleia Constituinte (1975-1976) e detesto escrever currículos...
Porque comecei a escrever para crianças?
Comecei a inventar histórias para crianças quando os meus filhos tiveram sarampo. Era no inverno e o médico tinha dito que eles deviam ficar na cama, bem cobertos, bem agasalhados. Para isso era preciso entretê-los o dia inteiro. Primeiro, contei todas as histórias que sabia. Depois, mandei comprar alguns livros que tentei ler em voz alta. Mas não suportei a pieguice da linguagem nem a sentimentalidade da "mensagem"; uma criança é uma criança, não é um pateta. Atirei os livros fora e resolvi inventar. Procurei a memória daquilo que tinha fascinado a minha própria infância. Lembrei-me de que quando eu tinha 5 ou 6 anos e vivia numa casa branca na duna - a minha mãe me tinha contado que nos rochedos daquela praia morava uma menina muito pequenina. Como nesse tempo, para mim, a felicidade máxima era tomar banho entre os rochedos, essa menina marinha tornou-se o centro das minhas imaginações. E a partir desse antigo mundo real e imaginário, comecei a contar a história a que mais tarde chamei Menina do Mar.
Os meus filhos ajudavam. Perguntavam:
- De que cor era o vestido da menina?
O que é que fazia o peixe?
Aliás, nas minhas histórias para crianças quase tudo é escrito a partir dos lugares da minha infância."


in De que são feitos os sonhos, Areal Editores

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A classe dos nomes

Nomes são palavras que utilizamos para designar pessoas, animais, coisas, ideias, sentimentos, qualidades.
A classe do nome tem as seguintes subclasses:

NOME COMUM – designa qualquer ser ou objecto da mesma espécie: rapaz, gato, mesa.

NOME PRÓPRIO – designa pessoas, animais, objectos, individualizando-os. Os nomes próprios escrevem-se com letra maiúscula: José, Braga, Cávado.

NOME COLECTIVO – designa um conjunto de seres ou objectos da mesma espécie: alcateia (conjunto de lobos).

Os nomes podem variar em género, número e grau.

GÉNERO – masculino e feminino. Em regra os nomes masculinos terminam em –o e os femininos terminam em –a. Existem palavras que formam o feminino com uma palavra diferente (homem / mulher). Há outras palavras que formam o feminino ou o masculino juntando a palavra macho ou fêmea (cobra macho / cobra fêmea). Também se pode formar o masculino ou o feminino através do uso de um determinante ( o colega / a colega).

NÚMERO – singular e plural. A regra geral de formação do plural é acrescentando –s.

GRAU - normal, aumentativo e diminutivo. O aumentativo exprime um significado exagerado do nome. O diminutivo exprime exactamente o contrário. Ex: cão, cãozinho, canzarrão.

Ligações úteis:

Nomes colectivos - 1

Nomes próprios, comuns e colectivos

Nomes comuns e colectivos

Tipos e formas de frase

Frase é um conjunto de palavras organizadas e com sentido. Começa por letra maiúscula e termina com um sinal de pontuação.
Conforme a intenção de quem fala podemos encontrar quatro tipos de frase:

Tipo declarativo - A intenção de quem fala é informar, apresentar um facto, uma ideia. A frase termina com ponto final ( . ).

Tipo interrogativo - A intenção é perguntar. A frase termina com um ponto de interrogação ( ? ).

Tipo imperativo - A intenção é dar uma ordem, um conselho, fazer um pedido. A frase termina com ponto final ( . ) ou ponto de exclamação ( ! ).

Tipo exclamativo - A intenção é exprimir sentimentos, surpresa, indignação, espanto. A frase termina com um ponto de exclamação ( ! ).

Forma da frase

A frase pode ser negativa ou afirmativa. As palavras que dão ideia de negação são não, nunca, ninguém, nada...

Para ver se perceberam bem vamos fazer alguns exercícios:

Tipos de frase
Tipos e formas de frase
Formas de frase
Formas de frase